Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV.
De mãe para mãe.
Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos de Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc.....
Eu também sou mãe e, bem posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro. Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual. Olhe você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos á noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo.....
No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto e talvez me indicar "Os meus direitos"!
Com amor, de uma mãe sofrida e sem filho á outra mãe sofrida.
Ah! Ia me esquecendo: mesmo ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da FEBEM e que motivou a transferência dele para outra unidade no interior
Circule este manifesto!
Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil!
Direitos humanos são para homens direitos.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
História do Pranto Um Testemunho
Numa idade em que as crianças ficam desesperadas para falar, ele pode passar horas só ouvindo. Tem quatro anos, ou foi o que lhe disseram.
Em face do espanto de seus avós e de sua mãe, reunidos na sala de estar da rua Ortega y Gasset, o apartamento de três cômodos do qual seu pai, que ele se lembre, sem nenhuma explicação, desaparece uns oito meses antes levando consigo seu cheiro de tabaco, seu relógio de bolso e sua coleção de camisas com o monograma da camisaria Castrillón, e ao qual agora volta quase todos os sábados de manhã, sem dúvida não com a pontualidade que sua mãe desejaria, para apertar o botão do interfone e pedir, não importa quem o atenda, com aquele tom crispado que mais tarde aprende a reconhecer como o emblema do estado em que fica sua relação com as mulheres depois de ter filhos com elas, que desça de uma vez!, ele cruza a sala com toda pressa, vestido com a patética roupa de Super-Homem que acaba de ganhar de presente, e com os braços estendidos para frente, numa tosca simulação do vôo, pato com talas nas asas, múmia ou sonâmbulo, atravessa e estilhaça o vidro da janela francesa que dá para a sacada.
Trecho do livro : A história do pranto de Alan Pauls
Em face do espanto de seus avós e de sua mãe, reunidos na sala de estar da rua Ortega y Gasset, o apartamento de três cômodos do qual seu pai, que ele se lembre, sem nenhuma explicação, desaparece uns oito meses antes levando consigo seu cheiro de tabaco, seu relógio de bolso e sua coleção de camisas com o monograma da camisaria Castrillón, e ao qual agora volta quase todos os sábados de manhã, sem dúvida não com a pontualidade que sua mãe desejaria, para apertar o botão do interfone e pedir, não importa quem o atenda, com aquele tom crispado que mais tarde aprende a reconhecer como o emblema do estado em que fica sua relação com as mulheres depois de ter filhos com elas, que desça de uma vez!, ele cruza a sala com toda pressa, vestido com a patética roupa de Super-Homem que acaba de ganhar de presente, e com os braços estendidos para frente, numa tosca simulação do vôo, pato com talas nas asas, múmia ou sonâmbulo, atravessa e estilhaça o vidro da janela francesa que dá para a sacada.
Trecho do livro : A história do pranto de Alan Pauls
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Fora-do-tempo
Os flocos giram ao redor do globo.
Diante dos olhos da minha memória, em cima da escrivaninha de Mademoiselle, minha professora até a classe dos maiores, a do sr. Servant, se materializa a pequena bola de vidro.
Quando nos comportávamos bem, tínhamos o direito de virá-la e segurá-la na palma da mão até a queda do último floco ao pé da torre Eiffel cromada. Eu não tinha sete anos e já sabia que a lenta melopéia das pequenas partículas algodoadas prefigura o que ressente o coração durante uma grande alegria. A duração desacelera e se dilata, o balé se eterniza na ausência de choques e, quando o último floco pousa, sabemos que vivemos esse fora-do-tempo que é a marca das grandes iluminações. Em criança, volta e meia eu me perguntava se me seria dado viver instantes semelhantes mantendo-me no centro do lento e majestoso balé dos flocos, quando era arrancada do sombrio frenesi do tempo.
Será isso, sentir-se nua? Mesmo com todas as roupas tiradas do corpo, o espírito continua, porém, carregado de adereços. Mas o convite do sr.Ozu provocara em mim a sensação dessa nudez total que é a da alma sozinha e que, nimbada de flocos, era agora para o meu coração como que uma deliciosa queimadura.
Olho para ele.
E jogo-me na água negra, profunda, gelada e deliciosa do fora-do-tempo.
Capítulo do livro: A elegância do ouriço de Muriel Barbery.
Diante dos olhos da minha memória, em cima da escrivaninha de Mademoiselle, minha professora até a classe dos maiores, a do sr. Servant, se materializa a pequena bola de vidro.
Quando nos comportávamos bem, tínhamos o direito de virá-la e segurá-la na palma da mão até a queda do último floco ao pé da torre Eiffel cromada. Eu não tinha sete anos e já sabia que a lenta melopéia das pequenas partículas algodoadas prefigura o que ressente o coração durante uma grande alegria. A duração desacelera e se dilata, o balé se eterniza na ausência de choques e, quando o último floco pousa, sabemos que vivemos esse fora-do-tempo que é a marca das grandes iluminações. Em criança, volta e meia eu me perguntava se me seria dado viver instantes semelhantes mantendo-me no centro do lento e majestoso balé dos flocos, quando era arrancada do sombrio frenesi do tempo.
Será isso, sentir-se nua? Mesmo com todas as roupas tiradas do corpo, o espírito continua, porém, carregado de adereços. Mas o convite do sr.Ozu provocara em mim a sensação dessa nudez total que é a da alma sozinha e que, nimbada de flocos, era agora para o meu coração como que uma deliciosa queimadura.
Olho para ele.
E jogo-me na água negra, profunda, gelada e deliciosa do fora-do-tempo.
Capítulo do livro: A elegância do ouriço de Muriel Barbery.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Para o Lixo
Mando esta carta direto para você, desejando vê-lo reciclado o mais rápido possível. Espero que não esteja cheio de mim. O problema é que acordei me sentindo como você e, ao precisar escrever algo, pois me cobram, comecei a buscar assuntos para jogar fora. Você sabe: o lixo de um homem é o tesouro de outro.
Pensei em perguntar sobre aqueles poemas que enviei para você alguns anos atrás - lembra? A única pessoa que teve acesso a eles, além de você, não entende, até hoje, como é que eu amei tanto lixo em minha vida.
Pergunto-me a mesma coisa, de tempos em tempos: o que há em você, lixo, que me atrai e me engana tanto? Seguramente, não é o seu perfume.
Nem a sua aparência - além de baixinho, não conheço ninguém que não o ache feio e desarrumado.
Você é cheio de cultura, não nego. E talvez tenha sido mesmo isso - essa transbordante quantidade de informação dentro de você - que tenha me encantado em sua personalidade, a princípio. Você guarda tudo: as críticas de jornal, as fofocas dos famosos, as declarações dos políticos, os horóscopos do dia.
Mas acontece que, quando esse tipo de coisa acaba, mostra-se vazio. Nada em você sugere profundidade ou durabilidade. É como se tudo passasse por seu interior sem jamais afetá-lo. Numa leveza que você não tem, pois é pesado e repetitivo - haja saco para aguentá-lo, às vezes.
Você deve estar de boca aberta neste instante, paralisado no seu canto, incapaz de reagir às minhas considerações. Como se eu estivesse jogando falsas acusações em sua cara, assim, na lata, a fim de me livrar de responsabilidades sobre as coisas.
Olha, lixo, estou pouco me lixando. Toda esta sua nova postura, de politicamente correto, não me engana. Você se diz cada vez mais ecológico, mas vive se escondendo debaixo dos subterfúgios, sempre ligado aos abutres e a Brasília. Quando chove forte, aí, sim, você aparece, boiando sobre o assunto, para que a população saiba que você existe. Você não vale nada, essa é que é a verdade.
Sei que você vai me acusar de fazer sujeira contigo, mas no momento é o que me resta. Quantas vezes as minhas melhores intenções foram para você, lixo, terminando desperdiçadas?
Minhas mais verdadeiras cartas de amor, em você, sucumbiram. Minhas mais lindas frases de desabafo, em você, silenciaram. Meus mil desejos inconfessáveis, em você, desintegraram-se.
Depois que você entrou no meu computador, então, foi decepção atrás de decepção. É triste dizer, lixo, mas você desperta e traz à tona o que há de pior em mim. Quero você, ao mesmo tempo, o mais perto e o mais possível - sendo essa incongruência meu pior dilema.
Por isso, na última vez que cruzei com você, na rua, olhei para o outro lado. Anteontem, ao contrário, me encontrei com seu irmão, luxo, na mesma rua, e fiz questão de cumprimentá-lo. Incrível como vocês são tão parecidos e tão diferentes. Ele me deixa de alto-astral.
Um dia, achei que você não era de se jogar fora. Estava enganada. Hoje, resolvi tratar você como merece. E, se estiver pensando em se colocar no meu caminho, vá se catar. Ponha-se no seu lugar.
Fernanda Young
Pensei em perguntar sobre aqueles poemas que enviei para você alguns anos atrás - lembra? A única pessoa que teve acesso a eles, além de você, não entende, até hoje, como é que eu amei tanto lixo em minha vida.
Pergunto-me a mesma coisa, de tempos em tempos: o que há em você, lixo, que me atrai e me engana tanto? Seguramente, não é o seu perfume.
Nem a sua aparência - além de baixinho, não conheço ninguém que não o ache feio e desarrumado.
Você é cheio de cultura, não nego. E talvez tenha sido mesmo isso - essa transbordante quantidade de informação dentro de você - que tenha me encantado em sua personalidade, a princípio. Você guarda tudo: as críticas de jornal, as fofocas dos famosos, as declarações dos políticos, os horóscopos do dia.
Mas acontece que, quando esse tipo de coisa acaba, mostra-se vazio. Nada em você sugere profundidade ou durabilidade. É como se tudo passasse por seu interior sem jamais afetá-lo. Numa leveza que você não tem, pois é pesado e repetitivo - haja saco para aguentá-lo, às vezes.
Você deve estar de boca aberta neste instante, paralisado no seu canto, incapaz de reagir às minhas considerações. Como se eu estivesse jogando falsas acusações em sua cara, assim, na lata, a fim de me livrar de responsabilidades sobre as coisas.
Olha, lixo, estou pouco me lixando. Toda esta sua nova postura, de politicamente correto, não me engana. Você se diz cada vez mais ecológico, mas vive se escondendo debaixo dos subterfúgios, sempre ligado aos abutres e a Brasília. Quando chove forte, aí, sim, você aparece, boiando sobre o assunto, para que a população saiba que você existe. Você não vale nada, essa é que é a verdade.
Sei que você vai me acusar de fazer sujeira contigo, mas no momento é o que me resta. Quantas vezes as minhas melhores intenções foram para você, lixo, terminando desperdiçadas?
Minhas mais verdadeiras cartas de amor, em você, sucumbiram. Minhas mais lindas frases de desabafo, em você, silenciaram. Meus mil desejos inconfessáveis, em você, desintegraram-se.
Depois que você entrou no meu computador, então, foi decepção atrás de decepção. É triste dizer, lixo, mas você desperta e traz à tona o que há de pior em mim. Quero você, ao mesmo tempo, o mais perto e o mais possível - sendo essa incongruência meu pior dilema.
Por isso, na última vez que cruzei com você, na rua, olhei para o outro lado. Anteontem, ao contrário, me encontrei com seu irmão, luxo, na mesma rua, e fiz questão de cumprimentá-lo. Incrível como vocês são tão parecidos e tão diferentes. Ele me deixa de alto-astral.
Um dia, achei que você não era de se jogar fora. Estava enganada. Hoje, resolvi tratar você como merece. E, se estiver pensando em se colocar no meu caminho, vá se catar. Ponha-se no seu lugar.
Fernanda Young
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Ao Erro
Quis evitá-lo achando que era o correto a fazer, mas compreendi que estava enganada. Sou levada a você, qualquer direção que eu tome. Você é uma das poucas coisas que são certas na vida.
Todos dizem que é burrice minha insistir contigo, porque você não tem mais conserto. Que é feio, tosco, gritante, cabeludo, um grande equívoco de minha parte. Mas você é apenas humano.Quem sou eu para querer corrigi-lo?
Erro meu, confesso que preciso de você, mesmo reconhecendo que isso parece ser uma falha. Mas não é. Aceitá-lo como inevitável em meu destino, e fundamental em minha história, é sinal de que estou no caminho certo.
Sei que apontam para você sempre que surge comigo. Que chegam a rir quando você fala daquele seu jeito, grave e fatal. Mas sei também que, sem você, as coisas perdem um pouco de graça. Que tudo fica melhor depois que você passa.
Com você, eu aprendi as maiores lições da minha vida. Pude contar com sua presença nos meus momentos mais difíceis. Durante as questões mais complicadas, lá estava você, sempre. oferecendo-me uma escolha. Se não fosse você, juro, eu não me esforçaria tanto para acertar.
E como nos divertiamos juntos, hein? Lembra? Daqueles nossos encontros de final de noite, eu sempre mais pra lá do que pra cá, e você sempre sedutor, pronto para me levar aonde não devia?
Jamais me esqueço daquela vez em que tropecei e caí em você, numa boate, e depois acabei indo até o conjugado em que você residia assistir a um filme romeno. Nem naquele domingo, de tarde, em que cometi a besteira de beber caipirinha na praia, acabando em seus braços, dançando pagode.
Soube que agora você é do governo, assessor direto do presidente, inclusive escrevendo seus melhores discursos. Largou a matemática?
Ou cansou do ensino público? Vejo diversas fotos suas, nas revistas, sempre sorridente. Anda frequentando os altos círculos pelo que tenho notado. Espero que jamais se esqueça da sua origem humilde.
Posso encontrar você - o que acha dessa idéia? Em Brasília mesmo, se for o caso de você andar muito ocupado. Pego um vôo bem cedo, chego a tempo para o almoço. Que tal uma comidinha mexicana? Tequila: é isso que essa ocasião pede.
Mas não banque o assanhadinho, não pretendo transar com você. Nem que tenha algum motel no caminho do aeroporto. Nem que a tequila me deixe tonta. Nem que meu vôo de volta seja só no final do dia - deve haver algo de divertido para fazer em Brasília durante a tarde, além de sexo escondido.
Bom, também se acontecer, aconteceu. Não vamos ficar depois nos culpando. Você não é meu nem eu sou sua - já dizia a princesa Leopoldina. Se não estou enganada.
Aguardo ansiosa a revisão do nosso encontro.
Beijos,
Fernanda Young
Todos dizem que é burrice minha insistir contigo, porque você não tem mais conserto. Que é feio, tosco, gritante, cabeludo, um grande equívoco de minha parte. Mas você é apenas humano.Quem sou eu para querer corrigi-lo?
Erro meu, confesso que preciso de você, mesmo reconhecendo que isso parece ser uma falha. Mas não é. Aceitá-lo como inevitável em meu destino, e fundamental em minha história, é sinal de que estou no caminho certo.
Sei que apontam para você sempre que surge comigo. Que chegam a rir quando você fala daquele seu jeito, grave e fatal. Mas sei também que, sem você, as coisas perdem um pouco de graça. Que tudo fica melhor depois que você passa.
Com você, eu aprendi as maiores lições da minha vida. Pude contar com sua presença nos meus momentos mais difíceis. Durante as questões mais complicadas, lá estava você, sempre. oferecendo-me uma escolha. Se não fosse você, juro, eu não me esforçaria tanto para acertar.
E como nos divertiamos juntos, hein? Lembra? Daqueles nossos encontros de final de noite, eu sempre mais pra lá do que pra cá, e você sempre sedutor, pronto para me levar aonde não devia?
Jamais me esqueço daquela vez em que tropecei e caí em você, numa boate, e depois acabei indo até o conjugado em que você residia assistir a um filme romeno. Nem naquele domingo, de tarde, em que cometi a besteira de beber caipirinha na praia, acabando em seus braços, dançando pagode.
Soube que agora você é do governo, assessor direto do presidente, inclusive escrevendo seus melhores discursos. Largou a matemática?
Ou cansou do ensino público? Vejo diversas fotos suas, nas revistas, sempre sorridente. Anda frequentando os altos círculos pelo que tenho notado. Espero que jamais se esqueça da sua origem humilde.
Posso encontrar você - o que acha dessa idéia? Em Brasília mesmo, se for o caso de você andar muito ocupado. Pego um vôo bem cedo, chego a tempo para o almoço. Que tal uma comidinha mexicana? Tequila: é isso que essa ocasião pede.
Mas não banque o assanhadinho, não pretendo transar com você. Nem que tenha algum motel no caminho do aeroporto. Nem que a tequila me deixe tonta. Nem que meu vôo de volta seja só no final do dia - deve haver algo de divertido para fazer em Brasília durante a tarde, além de sexo escondido.
Bom, também se acontecer, aconteceu. Não vamos ficar depois nos culpando. Você não é meu nem eu sou sua - já dizia a princesa Leopoldina. Se não estou enganada.
Aguardo ansiosa a revisão do nosso encontro.
Beijos,
Fernanda Young
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